Soneto da Amizade

Ao amigo distante, de mim apartado
A quem interessar amizade nossa
Sentir-se amigo, irmão mais sagrado
Tua cumplicidade existir sempre possa
Não basta saber segredos, porventura
Haverá sempre amizade indiferente
Outra voz que conselho murmura
Saber-se da dor, a razão de repente
Porque minhas angústias chegaram
E se foram, outrora em meu peito
Desilusão, falsos amigos deixaram
Ao amigo sincero, nunca fica mágoa
Ao respeito dar-se, piedoso e límpido
Se dor houver, vejo com olhos d'água
Beijos no coração dos meus amigos
que os necessito como o ar que respiro.
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